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Blog PickUp - Reciclagem de eletronicos
JUN

22

SABE COMO FUNCIONA A RECICLAGEM DE ELETRÔNICOS?

Em um mundo cada vez mais conectado e integrado não é surpresa que as pessoas tenham diversos aparelhos eletrônicos. A era da informação ou era digital, termos frequentemente utilizados para o fenômeno atual, com certeza, transformou a maneira como nos encaramos o mundo.

Consequentemente, a poluição tecnológica é um grande problema dos dias atuais. Celulares, tablets, notebooks, fones de ouvido... esses são apenas alguns dos dispositivos que, após terminar sua vida útil, transformam-se em lixo.

Até porque, a forma como esses dispositivos são descartados pode causar sérios danos tanto à saúde quanto ao meio ambiente. Por exemplo, grande parte deles possuí plásticos que podem demorar até 450 anos para se decompor. Além disso, 70% dos metais pesados encontrados hoje nos lixões e aterros sanitários são derivados de equipamentos eletrônicos.

Por isso, a reciclagem é a melhor alternativa para aproveitar esses detritos e reutilizá-los preservando a proteção ao meio ambiente.

A obsolescência programada

Como dito anteriormente, a reciclagem de resíduos de equipamentos elétricos e eletrônicos (REEE) tem uma grande importância para o meio ambiente. De acordo com o Global E-Waste Monitor, setor voltado para estudos sobre o desenvolvimento sustentável da ONU, somente em 2019, o Brasil produz cerca de 2,1 milhões toneladas de lixo eletrônico.

Isto corre muito devido ao fenômeno da obsolescência programada que, em linhas gerais, se refere ao pouco tempo de durabilidade dos aparelhos eletrônicos. Por isso, a geração de lixo eletrônico acontece de forma muito rápida e em grandes quantidades.

Política Nacional de Resíduos Sólidos

Desde 2010, o governo federal adotou medidas para tentar organizar como esse lixo eletrônico é descartado. Considera-se que todos os equipamentos, de uso domestico ou industrial, devem ser reciclados.

Deste modo, fabricantes, importadores, comerciais e distribuidores ficam como responsáveis para que esses produtos tenham o fim adequado. Ou seja, segundo a lei nº 12.305, também conhecida como a lei do lixo eletrônico, cabe as empresas a responsabilidade pelo ciclo dos equipamentos.

Contudo, essa medida só irá surtir realmente efeito com a participação da população no comprometimento de descartar seus dispositivos eletrônicos de maneira adequada.

Como é feita a reciclagem de aparelhos eletrônicos?

De acordo com a associação brasileira de empresas de limpeza pública e resíduos especiais, nos últimos dez anos, a produção de lixo aumentou mais de 30%. Embora, historicamente, reciclagem fosse uma prática comum, ela tomou novas proporções a partir do século 20.

Com a mudança de hábitos das populações, o meio ambiente sofreu com inúmeros impactos. Por isso, ficou evidente que o tratamento do lixo era uma questão fundamental.

Porém, a maioria de nós conhecemos apenas o processo de reciclagem de papel alumínio e plástico. Mas quando o assunto são os aparelhos eletrônicos a situação é diferente.

Pois bem, quando o assunto é lixo eletrônico a cadeia de reciclagem começa com os pontos de coleta. Na maioria das cidades brasileiras é possível encontrar tais pontos ou empresas que fazem esse tipo de coleta.

Em seguida, esse material é enviado para empresas ou cooperativas especializadas que fazem o processo de triagem. Afinal, cada equipamento possui uma composição e dele podem ser retirados diversos tipos de materiais, como vidro, cobre, metais, outro e plástico.

Depois dessa etapa, ocorre a desmontagem desses aparelhos, a separação dos materiais em categorias e, posteriormente, a trituração. E com o material triturado ele é inserido, novamente, no ciclo de produção de outros produtos.

Agora que você sabe sobre a importância do descarte consciente de seus dispositivos eletrônicos e como é simples, não deixe para depois. Podemos mudar o futuro a partir de ações hoje.

POLUIÇÃO NOS MARES

As águas marinhas, ou seja, os mares, oceanos e as zonas costeiras, são uma grande parte do complexo sistema que possibilita a vida no planeta. Por isso, a biodiversidade marinha é algo muito importante quando falamos de meio ambiente.

Sendo assim, dentre as preocupações com o meio ambiente, a poluição nos oceanos é uma das principais preocupações. Afinal, os mares absorvem 90% do gás carbono produzidos, cobre 70% da extensão do planeta, são lar de uma enorme quantidade de espécies e são fundamentais para a manutenção da temperatura global.

E, devido ao grande volume de água, não tem como saber exatamente o quanto de poluição que é lanço nas águas marinhas. Apenas se sabe que alguns são bem tóxicos.

Prejuízos decorrentes da poluição marinha

A poluição nas águas salgadas é responsável por diversos efeitos em cadeia na natureza. As algas, uma das principais fontes de produção de oxigênio, podem sufocar com os resíduos plásticos. Além disso, os materiais que contaminam a água e os frutos do mar podem causar distúrbios alimentares e hormonais nos humanos.

Outras consequências são: o surgimento de bactérias nocivas; contato dos animais marinhos e dos humanos com resíduos como mercúrio, como chumbo; e redução das regiões próprias para pesca.

Segundo o Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente (PNUMA), os prejuízos com a poluição marinha podem chegar até US$100 bilhões para as empresas caso a poluição comece a ser taxada.

Hoje, as principais causas da poluição nos mares são o plástico, que demora centenas de anos para se decompor, e o esgoto, responsável pela explosão de fitoplâncton.


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